Presença
Presença sem gente, imprecisa, vaga, sujeita
Insujeita por si se basta.
Vasculhante, permeada em brumas de sol cristal,
que morre, que escorre...
Alma Puta de poeta barato, que vaga em mesas, noites, bares,
esperando os perfeitos goles, que colorem letras.
Presença tu és.
No maior céu, tu estás.
Nas noites de lua branca,
ensimesmada nos menores pinos,
fixa e plácida tu estás, a vagar brancamente, regendo os normais de boca vazia.
(Marcelina)
Nenhum comentário:
Postar um comentário