Cadáver da Amizade
(Marcelina & Santiago Jan/10 Cachaçaria)
Dor de aço que arde se só está.
Escrava de outra boca a minha palavra
Amigo, és raiz que egoisticamente, se fixa em mim
quando as mãos oferecem sobras como rosas
um copo bobo de quebra, e só você fica
se a briga é brava, vale o fio de barba.
nada resta em mim, se daqui você voar
dois corpos como água do mesmo copo
Amizade de poeta, e tal qual mata escura
como na mata, árvore à árvore se abraça
não tem hora e nem dia. Nossa amizade é.
As retinas e as almas livres de panos e cortinas
Não há sede do capitalismo que a compre. Livre é.
Conceito de amor que nenhum poeta compôs
Não hei de me perder de você, já que sempre te haverá.
Os erros são todos meus. Certo é te saber.
"Aqui, junto à poesia somos todos cúmplices. Todos nós podemos tudo, todos nós somos tudo, dentro deste nada caótico de ser gente..." (M.O)
segunda-feira, 31 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Presença
Presença sem gente, imprecisa, vaga, sujeita
Insujeita por si se basta.
Vasculhante, permeada em brumas de sol cristal,
que morre, que escorre...
Alma Puta de poeta barato, que vaga em mesas, noites, bares,
esperando os perfeitos goles, que colorem letras.
Presença tu és.
No maior céu, tu estás.
Nas noites de lua branca,
ensimesmada nos menores pinos,
fixa e plácida tu estás, a vagar brancamente, regendo os normais de boca vazia.
(Marcelina)
Presença sem gente, imprecisa, vaga, sujeita
Insujeita por si se basta.
Vasculhante, permeada em brumas de sol cristal,
que morre, que escorre...
Alma Puta de poeta barato, que vaga em mesas, noites, bares,
esperando os perfeitos goles, que colorem letras.
Presença tu és.
No maior céu, tu estás.
Nas noites de lua branca,
ensimesmada nos menores pinos,
fixa e plácida tu estás, a vagar brancamente, regendo os normais de boca vazia.
(Marcelina)
domingo, 23 de maio de 2010
Inquietudes
Inquietudes
Há nas almas dos lugares
Algo de plena inquietude,
tal qual céus em tardes de fogo
Há no peito do mundo a calmaria insana que se arremete ao plano perfeito das
nevascas noturnas.
Tudo é tempo e tudo se mistura... te implodindo em todos os dias sem rotas.
Sou gelo. Sou fogo. Sou o denso e o veludo.
Sou o dentro e o avesso.
Mai/10
(Marcelina)
Inquietudes
(Para Santiago)
Há nas almas dos lugares
Algo de plena inquietude,
tal qual céus em tardes de fogo
Há no peito do mundo a calmaria insana que se arremete ao plano perfeito das
nevascas noturnas.
Tudo é tempo e tudo se mistura... te implodindo em todos os dias sem rotas.
Sou gelo. Sou fogo. Sou o denso e o veludo.
Sou o dentro e o avesso.
Mai/10
(Marcelina)
Homenino
Corre a vida
rola o tempo
Ele ainda é menino
Pasta a vaca,
apressa o rio,
(Escoa o resto rosa do sol para o nunca mais,)
Ele ainda é um menino.
A noite encobre o tempo
O pai e a mãe na porta.
Ele, já é homenzinho...
O mundo cruel
a dor no peito, o corpo que arde e estremece,
os carros, os aviões, os prédios, as luas,
ele, é um homem
Caminhos coloridos em suaves mesas de bares,
mata duas onças todas as semanas,
é dono do tempo e ainda percorre os campos,
ele, é Homenino.
22/5/2010
(Marcelina)
Corre a vida
rola o tempo
Ele ainda é menino
Pasta a vaca,
apressa o rio,
(Escoa o resto rosa do sol para o nunca mais,)
Ele ainda é um menino.
A noite encobre o tempo
O pai e a mãe na porta.
Ele, já é homenzinho...
O mundo cruel
a dor no peito, o corpo que arde e estremece,
os carros, os aviões, os prédios, as luas,
ele, é um homem
Caminhos coloridos em suaves mesas de bares,
mata duas onças todas as semanas,
é dono do tempo e ainda percorre os campos,
ele, é Homenino.
22/5/2010
(Marcelina)
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