Cadáver da Amizade
(Marcelina & Santiago Jan/10 Cachaçaria)
Dor de aço que arde se só está.
Escrava de outra boca a minha palavra
Amigo, és raiz que egoisticamente, se fixa em mim
quando as mãos oferecem sobras como rosas
um copo bobo de quebra, e só você fica
se a briga é brava, vale o fio de barba.
nada resta em mim, se daqui você voar
dois corpos como água do mesmo copo
Amizade de poeta, e tal qual mata escura
como na mata, árvore à árvore se abraça
não tem hora e nem dia. Nossa amizade é.
As retinas e as almas livres de panos e cortinas
Não há sede do capitalismo que a compre. Livre é.
Conceito de amor que nenhum poeta compôs
Não hei de me perder de você, já que sempre te haverá.
Os erros são todos meus. Certo é te saber.
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