Do certo incerto modo,
Amar, mata.
Fez-se claro...
Amar não é vida, é morte
A morte cristaliza as coisas
E amor é cristal em cortes.
Cristalizar- se é estatuar a vida
Não respirar... Não falar... Não andar...
Quem ama é estátua,
Estátua sofre...
Em branca pele não respira,
Imóvel, não enxerga o amor que passa em cofres
Eu sou estátua
Todas as indiferenças foram cravadas em meus braços,
(Sou estátua, rígida, pesada, meu amor passa por mim mas nem existo)
Sou lixo, sou nada,
Sou o frio em pedaços.
(Marcelina)
Nenhum comentário:
Postar um comentário